EUA e Camboja relatam seis vítimas e termos: saúde, humanos, estados, animais, crianças, transmissão, risco, surtos, humanos.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, alertou nesta quinta-feira (11), em Genebra, na Suíça, que a capacidade do órgão de avaliar e gerir o risco apresentado pela gripe aviária para a saúde humana está ‘comprometida’ em razão de falhas na vigilância de casos em animais em todo o mundo. A disseminação da gripe aviária entre as aves pode representar um sério perigo para a saúde pública, exigindo medidas urgentes para conter a propagação do vírus.
Em meio à preocupação com a propagação do vírus H5N1 e da influenza aviária, é fundamental que os países intensifiquem os esforços de vigilância e controle para prevenir a disseminação da gripe das aves entre humanos. A cooperação internacional é essencial para enfrentar essa ameaça global de saúde, garantindo uma resposta eficaz e coordenada para proteger a população mundial contra os riscos da gripe aviária.
Gripe Aviária: Alerta de Surto e Medidas Preventivas
Na semana passada, os Estados Unidos identificaram o quarto caso do vírus H5N1 em um indivíduo após contato com vacas leiteiras infectadas. No Camboja, foram relatados dois casos em crianças que tiveram contato com galinhas doentes ou mortas. Até o momento, não houve transmissão de humano para humano, o que mantém o risco para o público em geral, segundo a OMS, considerado baixo.
Entretanto, a capacidade de avaliar e gerir esse risco é comprometida devido à vigilância limitada de casos de influenza em animais em todo o mundo. É essencial compreender como o vírus da gripe aviária se espalha e se reproduz em animais para detectar possíveis mudanças que possam aumentar o risco de surtos em humanos ou até mesmo o potencial para uma pandemia, ressaltou Tedros.
Em uma coletiva de imprensa, o diretor-geral da OMS enfatizou a importância de fortalecer os sistemas de vigilância e notificação de casos de gripe aviária em animais e humanos em todos os países. Tedros também solicitou a colaboração dos países no compartilhamento de amostras e sequências do vírus H5N1 com os centros colaboradores da OMS em todo o mundo, mantendo os dados acessíveis ao público.
A OMS instou os países a garantirem a proteção dos trabalhadores de fazendas e estabelecimentos similares que possam estar expostos ao vírus, ampliarem as pesquisas sobre a gripe das aves e promoverem uma cooperação mais estreita entre os setores de saúde humana e animal.
Em junho, a OMS confirmou a primeira morte pela variante H5N2 da gripe aviária. O paciente, de 59 anos, residia no México, sendo este o primeiro caso de infecção em humano confirmado em laboratório em escala global. A morte foi comunicada pelas autoridades sanitárias mexicanas em 23 de maio. Na ocasião, a organização ressaltou que o paciente, residente na Cidade do México, não tinha histórico de exposição a aves ou outros animais.
A variante H5N2 já havia sido identificada em aves do país. ‘O paciente tinha múltiplas condições médicas subjacentes. Os familiares relataram que ele já estava acamado há três semanas, por outros motivos, antes do início de sintomas agudos’.
Fonte: @ Agencia Brasil
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