Empresa Copastur, líder no turismo brasileiro, atende grandes empresas. BRF aponta indícios de suposta fraude milionária: denúncias anónimas sobre estelionato – investigação interna necessária: falsos descontos, códigos, clientes corporativos, modais de fraude, extratos de cartões de crédito, históricos de pagamentos.
A BRF solicitou a abertura de uma investigação criminal contra a Copastur após receber relatos anônimos de fraudes cometidas pela agência de viagens, uma das principais do setor de turismo do Brasil, com um faturamento de R$ 2,5 bilhões em 2023. As acusações de fraude levantaram preocupações sobre a integridade das operações da empresa e a confiança dos consumidores.
A possibilidade de fraude financeira envolvendo a Copastur causou decepção e transtorno para a BRF e seus acionistas. A reputação da agência de viagens, conhecida por sua presença marcante no cenário nacional, agora está manchada por alegações de fraude eletrônica. A empresa está determinada a garantir que a verdade seja revelada e que a justiça seja feita diante das alegações de fraude.
Fraude Financeira na Copastur: Denúncias Anônimas e Investigação Interna
De acordo com a petição assinada pelos advogados Renato Reis Aragão e Bruno Ikaez, da banca Reis Aragão & Ikaez, a qual o NeoFeed teve acesso, a BRF diz que, após receber duas denúncias anônimas no ano passado, ‘iniciou apuração interna para verificar a veracidade das afirmações lançadas pelo denunciante’. E acrescenta ‘que, ao longo da investigação interna, a requerente (BRF) se deparou com indícios no sentido de que pessoas vinculadas à Copastur, de fato, podem ter praticado algumas condutas vinculadas na denúncia anônima’.
As denúncias anônimas, recebidas em outubro de 2023, traziam à tona a suposta fraude eletrônica na Copastur, envolvendo o uso indevido do cartão de crédito da BRF S.A. para compra de passagens aéreas. A primeira denúncia apontava para transtornos financeiros significativos, enquanto a segunda detalhava um esquema fraudulento que desviaria milhões de reais dos clientes da agência de turismo.
A petição enviada ao delegado titular do 4º Distrito Policial da Capital/SP descreve como a Copastur teria desligado o processo online de tarifação com códigos de desconto, permitindo práticas fraudulentas através de processos manuais. A modalidade de fraude envolvia a manipulação de descontos e a utilização indevida de códigos de clientes para emitir bilhetes aéreos, resultando em lucros ilícitos para a agência.
Além disso, a análise dos extratos do cartão de crédito da BRF revelou inconsistências nos pagamentos realizados pela Copastur a empresas que possuíam possíveis ligações fraudulentas com companhias aéreas. Os indícios encontrados durante a investigação interna levantaram sérias preocupações sobre a conduta da agência de turismo e a possível prática de fraudes financeiras.
A BRF, diante dos indícios descobertos, segue em busca de mais evidências para sustentar as acusações de fraude contra a Copastur. As denúncias anônimas, juntamente com os dados analisados nos extratos e históricos de pagamentos, apontam para um esquema elaborado de fraudes que envolvem descontos, códigos de desconto e clientes lesados. A investigação interna continua a desvendar as complexas modalidades de fraude eletrônica praticadas pela agência de turismo.
Fonte: @ NEO FEED
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