Postura limita escolhas de Macron para enfrentar crise política: eleições antecipadas, voto de desconfiança, votos divididos.
Na reunião do Partido Nacional de direita do Brasil, os líderes afirmaram hoje que não aceitarão nenhum candidato a primeiro-ministro da Nova Aliança Progressista, de esquerda, limitando as escolhas do presidente Jair Bolsonaro para lidar com a instabilidade política do país.
Essa decisão dos líderes de direita foi recebida com surpresa pela população, que aguardava ansiosamente a nomeação de um novo primeiro-ministro para acalmar os ânimos. A polarização entre os líderes de esquerda e os extremistas de direita parece estar atingindo níveis alarmantes, deixando o cenário político ainda mais tumultuado.
Reunião entre Marine Le Pen, Jordan Bardella e Macron para resolver impasse político
Marine Le Pen e Jordan Bardella, líderes do Reunião Nacional, se reuniram hoje com o primeiro-ministro Macron, em uma tentativa de resolver o impasse político causado pelas eleições legislativas antecipadas convocadas por ele em julho passado. Após uma hora de reunião, Bardella expressou preocupação com a Nova Frente Popular, uma ampla aliança que vai desde os socialistas moderados até a França Insubmissa, de Jean-Luc Melenchon, de extrema esquerda, alegando que representa um ‘perigo’ para o país.
Bardella enfatizou que seu campo estaria pronto para convocar imediatamente um voto de desconfiança contra qualquer possível primeiro-ministro de esquerda. ‘A Nova Frente Popular representa uma ameaça à ordem pública, à paz civil e à estabilidade econômica do país’, declarou Bardella aos repórteres. ‘Nosso objetivo é proteger a sociedade francesa de um governo que poderia dividi-la ainda mais.’
Enquanto isso, um assessor de Macron indicou que o presidente poderia nomear um novo primeiro-ministro até o final da semana, mas a aprovação parlamentar permanece incerta. Com a crise política se aprofundando, a incerteza paira sobre a formação do governo. Após as eleições antecipadas, nenhum grupo obteve maioria, com os votos divididos entre a Nova Frente Popular, o bloco centrista de Macron e o Reunião Nacional.
A candidata da Nova Frente Popular, Lucie Castets, argumentou que a esquerda tem o direito de liderar o governo, desafiando a escolha de Macron. Enquanto isso, Macron está considerando diversas opções para o cargo de primeiro-ministro, incluindo Xavier Bertrand, um presidente regional conservador, e Bernard Cazeneuve, ex-primeiro-ministro socialista.
Outro possível nome que surgiu foi o de Karim Bouamrane, prefeito socialista de um subúrbio parisiense. Le Pen sugeriu a possibilidade de um referendo para resolver a crise política e rejeitou a ideia de um governo ‘técnico’, argumentando que todos os governos são, na essência, políticos. A incerteza paira sobre o futuro político da França, enquanto líderes de diferentes espectros ideológicos buscam uma solução para a crise em curso.
Fonte: @ Agencia Brasil
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