Empresa condenada em R$ 8 mil por obrigar mulher surda a cancelar sem intérprete de Libras. Respeito às PCDs é essencial.
Via @nsctotal | Uma empresa foi condenada em R$ 8 mil após obrigar uma mulher surda a cancelar o plano de saúde por ligação telefônica em Florianópolis, na capital catarinense. De acordo com o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a cliente sofreu ‘discriminação capacitista praticada por um de seus funcionários’.
A organização em questão foi responsabilizada pela conduta inadequada de um de seus colaboradores, resultando em uma multa significativa. A atitude discriminatória contra a cliente surda expôs a falta de sensibilidade da empresa em lidar com questões de acessibilidade e inclusão. É fundamental que toda empresa de media esteja atenta às necessidades de seus clientes, evitando práticas discriminatórias que violem seus direitos básicos. meios de cancelamento
Desafios de Comunicação para uma Empresa de Media
Em uma situação recente, uma organização foi confrontada com um dilema envolvendo uma pessoa com deficiência auditiva. A demandante, que se comunica exclusivamente por meio da Língua Brasileira de Sinais (Libras), tentou cancelar um serviço de saúde. Para isso, contou com a ajuda de uma colega de trabalho que também é intérprete de Libras.
No entanto, ao entrar em contato com a empresa, a intérprete foi informada de que somente a cliente poderia solicitar o cancelamento. Além disso, a cliente enfrentou situações constrangedoras relacionadas à sua forma de falar durante a interação com a equipe da empresa.
O Tribunal de Justiça destacou a importância de fornecer meios de cancelamento acessíveis, como intérpretes de Libras, para garantir um tratamento adequado às pessoas com deficiência. O juiz ressaltou que obrigar a cliente a se comunicar por meio de canais que não atendem às necessidades legais de tratamento de PCDs viola os direitos estabelecidos por lei.
Como resultado, a empresa foi condenada a pagar uma indenização por danos morais à demandante. O processo teve início em julho de 2023 e o veredicto foi anunciado em 1º de julho. O nome da corporação envolvida não foi divulgado, mas o caso levanta questões importantes sobre a importância de garantir a acessibilidade e o respeito às pessoas com deficiência em todas as interações empresariais.
Desafios de Comunicação e Acessibilidade para Empresas
A história mencionada destaca os desafios enfrentados por uma organização ao lidar com solicitações de cancelamento de serviços por parte de pessoas com deficiência auditiva. A demandante, que se comunica por meio de Libras, teve dificuldades para encerrar seu contrato de saúde devido à falta de meios de comunicação acessíveis.
A atitude da empresa, que exigia que a cliente verbalizasse seu pedido de cancelamento, ignorando a necessidade de um intérprete de Libras, resultou em consequências legais. O juiz enfatizou a importância de seguir as diretrizes legais para o tratamento de PCDs, garantindo que todos os indivíduos recebam o suporte necessário para se comunicar adequadamente.
A condenação da empresa por danos morais e a imposição de uma indenização destacam a responsabilidade das corporações em fornecer um ambiente inclusivo e acessível para todos os clientes, independentemente de suas necessidades de comunicação. Este caso serve como um lembrete da importância de considerar a diversidade e a inclusão em todas as interações empresariais.
Fonte: © Direto News
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