Empresas do setor estão animadas, afirma Paulo Solmucci, presidente da Abrasel. Cinco empresários esperam um melhor dia, do ano, com crescimento acima de 20%. Maioria projetam abertura no 2º domingo de maio, buscando aumento até 20%.
O Dia das Mães, que será celebrado em 12 de maio, está trazendo otimismo aos empreendedores do ramo de bares e restaurantes do Brasil, após um momento difícil em fevereiro, no qual 31% das empresas tiveram prejuízos acumulados e 69% operaram sem lucro. O setor está muito entusiasmado porque o Dia das Mães é o segundo melhor dia do ano’, afirmou o presidente da associação.
Para muitos estabelecimentos, o Dia das Mães, conhecido como Mothers Day em alguns países, representa uma oportunidade única de alavancar as vendas e atrair clientes. É um momento especial para demonstrar carinho e gratidão às mães, além de movimentar a economia e impulsionar os negócios locais. Não deixe de reservar um lugar especial para comemorar essa data importante!
Dia das Mães: Preparativos no Setor de Alimentação
Só perde para o Dia dos Namorados’, confirmou o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci. O primeiro trimestre não foi bom como o setor esperava, mas houve recuperação a partir de março. Agora, as empresas estão animadas para o Dia das Mães. Quatro em cada cinco empresários estão esperando um ano melhor do que no ano passado. A maioria, ou seja, 60%, já acham que o crescimento vai ser acima de 20% em relação a igual data comemorativa de 2023.
A turma está bem animada com o Dia das Mães. As consequências disso são muito positivas. Reduz a situação dura que está todo mundo enfrentando’, disse Solmucci. Como o movimento esperado é muito acima do normal, há aumento de contratações pelos estabelecimentos. De acordo com pesquisa divulgada pela Abrasel e realizada com 3.069 empresários, entre os dias 22 e 29 de abril, 77% dos estabelecimentos estão planejando abrir as portas no segundo domingo de maio (12). Desses, 78% esperam superar o faturamento do ano anterior, com a maioria (62%) projetando aumento de até 20%.
Está todo mundo querendo aproveitar esse dia, que é muito especial’, comentou Paulo Solmucci. Recuperação A sondagem comprova a recuperação gradual do setor, que experimentou redução nos prejuízos e melhoria nas vendas, no último mês de março. Em fevereiro, eram 31% das empresas operando no vermelho; em março, esse índice caiu para 25%. Tiveram lucro 35% e 40% mantiveram-se equilibradas. O indicador de empresas que não fizeram lucro caiu de 69% para 65%.
O melhor é que caiu mais naqueles que estavam tendo prejuízo’, disse Solmucci. O aumento nas vendas foi de 5,2% em março, em comparação a fevereiro: 52% das empresas confirmaram que o faturamento foi maior que no mês anterior, contra 22% que afirmaram que as vendas caíram. O presidente da Abrasel afirmou que o setor de bares e restaurantes tem dificuldade de repassar preços da inflação ‘até porque o consumidor também está apertado’.
De acordo com a pesquisa, cerca de 57% dos entrevistados não conseguiram acompanhar o aumento inflacionário, que foi 1,42% no primeiro trimestre deste ano. Desse total, 40% não conseguiram reajustar seus preços de cardápio, 17% fizeram ajustes abaixo da inflação, 34% conseguiram aumentar os preços conforme a inflação e apenas 9% ajustaram acima do índice. O setor registrou no período um dos maiores aumentos de salários em termos reais, isto é, descontada a inflação, da ordem de 4,7%.
O setor teve que aumentar os salários em termos reais para atrair mão de obra e reter, ao mesmo tempo que a gente está tendo dificuldade em repassar o preço para o consumidor. Por isso, as margens (de lucro) estão espremendo’, explicou. Desafio O grande desafio, segundo o presidente da Abrasel, diz respeito à mão de obra. ‘Está muito difícil. Nós promovemos um dos maiores aumentos de salário no País, no ano passado, e tivemos aumento de alimentos forte no início deste ano, além de uma dificuldade enorme de repassar a inflação média para o consumidor.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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