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Enfrentando os impactos das intensas chuvas que resultaram em inundações e perdas humanas, os hospitais do Rio Grande do Sul têm se deparado com desafios significativos. A demanda por atendimento médico para indivíduos em situação de risco devido a diversas enfermidades, a urgência de cuidar dos resgatados e a obrigação de acolher pacientes que necessitaram de transferência devido às enchentes têm sido alguns dos desafios enfrentados pelas instituições de saúde.
Em meio a essas circunstâncias adversas, é notável como nenhum obstáculo tem sido grande demais para a dedicação e o profissionalismo dos profissionais de saúde. Mesmo diante de desafios tão complexos, a solidariedade e a eficiência no atendimento têm sido prioridades em todas as ações realizadas pelos hospitais do estado. fortes chuvas
Desafios enfrentados pelos hospitais do Rio Grande do Sul
Os hospitais do Rio Grande do Sul enfrentaram desafios sem precedentes devido às fortes chuvas e inundações que assolaram a região. A necessidade de atender os pacientes em meio a catástrofe trouxe à tona a importância de estratégias adotadas durante a pandemia de covid-19, como a restrição de visitas. No entanto, novos desafios surgiram, como o racionamento de água devido a problemas de abastecimento que afetaram várias regiões.
O balanço da noite de quinta-feira, 9, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde, revelou que 268 unidades de saúde, incluindo hospitais, unidades básicas e pronto-atendimentos, sofreram danos em decorrência das tempestades. Nove hospitais tiveram que interromper suas atividades, incluindo o Hospital Mãe de Deus em Porto Alegre.
Em meio às inundações, o Hospital de Pronto Socorro de Canoas (HPSC) foi invadido pela enxurrada, resultando na evacuação de 400 pessoas, entre funcionários, pacientes e moradores. A situação era crítica, com 88 pacientes internados, sendo 13 na UTI. Infelizmente, dois pacientes em estado crítico não resistiram, evidenciando a gravidade da situação.
O diretor técnico do HPSC, Álvaro Fernandes, expressou sua consternação diante do cenário dramático vivenciado pela equipe. A solidariedade humana se destacou em meio ao desespero, mostrando a essência da humanidade em momentos de crise.
A médica intensivista Ana Carolina Peçanha Antonio, que atua no Hospital de Clínicas de Porto Alegre e no Hospital Independência, descreveu a semana como extremamente desafiadora. Mesmo com a diminuição do nível do Lago Guaíba, a cidade continuava enfrentando pontos de alagamento, o que complicava a entrada e saída para outras localidades.
A necessidade de tomar decisões difíceis em meio à escassez de recursos era uma realidade para os profissionais de saúde, que precisavam recorrer à criatividade para manter a qualidade no atendimento aos pacientes. O desafio era imenso, mas a determinação em superá-lo era ainda maior.
Fonte: @ Veja Abril
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