Ativos como Hortifruti Natural da Terra, Uni.Co, AME e Digital poderão ser vendidos individualmente em plano de recuperação judicial, com mecanismos flexíveis de valor e venda das lojas comerciais.
A Americanas (AMER3) comunicou hoje (17) que credores detentores da maior parte de sua dívida quirografária concordaram com as decisões relacionadas ao plano de recuperação judicial da empresa, que contemplam condições mais favoráveis para a venda de ativos do conglomerado.
Os credores da Americanas estão alinhados com as propostas de reestruturação financeira, visando garantir a sustentabilidade da empresa a longo prazo e fortalecer a relação com os detentores de dívida.
Alterações no Plano de Recuperação Judicial para Credores
A empresa varejista comunicou que as modificações aprovadas pelos detentores de dívida possibilitam a separação de ativos pertencentes às organizações Hortifruti Natural da Terra, Uni.Co, AME e Digital em mais de uma Unidade Produtiva Isolada (UPI), visando estabelecer mecanismos mais versáteis nos processos de venda de ativos e otimizar o valor de comercialização desses ativos para quitação dos credores. Essas alterações também autorizam a venda de ativos durante as operações normais e dos pontos comerciais das lojas HNT, inclusive por meio de UPI, com a destinação dos recursos da venda para o ‘cash sweep’.
A flexibilidade proporcionada aos credores por meio dessas mudanças no plano de recuperação judicial é fundamental para garantir uma abordagem mais eficaz na alienação de ativos e na maximização dos retornos para os credores. A possibilidade de segregação de ativos e a implementação de mecanismos mais adaptáveis no processo de venda contribuem significativamente para a eficiência do plano de recuperação.
Essas medidas visam assegurar que os credores tenham um processo de recuperação mais ágil e eficiente, permitindo uma melhor gestão dos ativos e uma maximização do valor obtido com a venda. A empresa reforça seu compromisso em honrar suas obrigações com os credores e em buscar soluções que atendam aos interesses de todas as partes envolvidas no processo de recuperação judicial.
A implementação dessas alterações demonstra o comprometimento da empresa em adotar práticas transparentes e responsáveis na condução do plano de recuperação judicial, visando garantir a satisfação dos credores e a viabilidade do processo de reestruturação. O foco na eficiência e na maximização do valor de venda dos ativos reflete a busca constante por soluções que atendam às necessidades comerciais das lojas envolvidas.
Fonte: @ Info Money
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